26 de Novembro de 2024
6 estratégias para reduzir a taxa de esforço
Reduzir a taxa de esforço pode aliviar bastante o peso das finanças pessoais. Afinal, gastar uma grande parte do rendimento mensal com créditos deixa qualquer orçamento mais apertado.
Felizmente, existem estratégias que ajudam a tornar esse valor mais leve. Seja ao renegociar dívidas, ajustar despesas ou reorganizar prioridades financeiras.
Dito isto, vamos conhecer formas práticas e eficientes para melhorar a sua saúde financeira. Com estas recomendações irá garantir um maior equilíbrio entre os rendimentos e as despesas.
Reduzir a taxa de esforço: Por que é tão importante?
A taxa de esforço calcula-se ao dividir a soma das prestações mensais pelo rendimento mensal líquido, multiplicando por 100. O resultado indica quanto do rendimento é comprometido com dívidas.
Em Portugal, os bancos consideram uma taxa de esforço de 30% ou menos como saudável. Porém, algumas famílias ultrapassam facilmente essa margem, o que pode ser arriscado.
Quando a taxa ultrapassa os 40%, o orçamento pode ficar apertado e exposto a situações financeiras difíceis. Como a incapacidade de lidar com despesas inesperadas, por exemplo.
A boa notícia é que existem formas de reduzir a taxa de esforço, mesmo para quem está com um orçamento apertado.
Começar por perceber onde se pode cortar ou otimizar é fundamental para melhorar o controlo sobre o dinheiro e criar uma vida financeira mais equilibrada.
-
Rever e renegociar créditos
Se possui vários créditos, uma das primeiras estratégias é a consolidação. A consolidação permite juntar diferentes créditos numa só prestação mensal, normalmente com uma taxa de juro mais baixa. Isso reduz o valor mensal total das prestações, facilitando a gestão.
Muitas instituições financeiras oferecem condições vantajosas para consolidação de créditos. Outra opção é renegociar com os credores. Por vezes, os bancos e outras entidades estão dispostos a rever taxas de juro ou a ajustar o prazo do empréstimo.
Ao reduzir a taxa de esforço através da renegociação, poderá aliviar uma parte significativa do orçamento. Isso aumentará a flexibilidade financeira para outras despesas. No entanto, é importante estudar bem as propostas antes de tomar qualquer decisão.
-
Eliminar ou reduzir despesas desnecessárias
Avaliar os gastos mensais pode revelar despesas que são menos prioritárias. Subscrever vários serviços de streaming, pagar mensalidades de ginásio sem utilização ou gastar em compras por impulso pode comprometer o orçamento. Para reduzir a taxa de esforço, é preciso identificar essas despesas e eliminá-las ou reduzi-las.
Este tipo de ajuste no orçamento é conhecido como “poda financeira”. Eliminando gastos supérfluos, poderá redistribuir esse valor para cobrir prestações, diminuindo a taxa de esforço.
-
Avaliar novas fontes de rendimento
Outra forma de reduzir a taxa de esforço é aumentar os rendimentos. Para muitas pessoas, esta opção pode ser complicada, mas existem alternativas práticas. Fazer um trabalho extra em tempo parcial, vender artigos que já não utiliza ou investir em habilidades que podem gerar valores adicionais são algumas sugestões.
Com o aumento do rendimento, pode direcionar os ganhos extra para as dívidas. Assim, reduz gradualmente a taxa de esforço e melhora o equilíbrio financeiro.
-
Fazer uso responsável do crédito
Uma forma eficiente de reduzir a taxa de esforço baixa é limitar o uso do crédito. Antes de solicitar um novo crédito, avalie se realmente é necessário. Além disso, considere o impacto que terá no orçamento mensal.
Usar o crédito apenas para situações essenciais ou que agreguem valor, como a compra de um imóvel ou investimento em educação, ajuda a manter as finanças equilibradas.
Evitar o crédito para consumo impulsivo é uma atitude que faz toda a diferença. Lembre-se de que cada nova dívida aumenta a taxa de esforço, comprometendo a flexibilidade financeira.
-
Usar aplicações financeiras para acompanhamento
A tecnologia pode ser uma excelente aliada na gestão das finanças. Existem diversas aplicações financeiras que ajudam a monitorizar os gastos, definir limites e acompanhar os objetivos de poupança. Essas ferramentas servem para perceber onde está a gastar mais e onde pode cortar.
Ao controlar cada despesa e rendimento, fica mais fácil organizar o orçamento. Assim, consegue reduzir a taxa de esforço de forma gradual e consciente.
-
Rever o plano de redução da taxa de esforço regularmente
Por fim, as finanças são dinâmicas e exigem acompanhamento constante. Rever o plano de redução da taxa de esforço regularmente permite ajustar as estratégias às mudanças na vida e nos rendimentos. Assim, ajustar o orçamento, renegociar créditos ou rever as poupanças são práticas que mantêm a saúde financeira em dia.
Resumidamente, reduzir a taxa de esforço é uma jornada que exige atenção e responsabilidade. Pequenas mudanças podem ter um impacto significativo, proporcionando mais liberdade financeira e menos preocupações. Ao adotar as práticas apresentadas, estará a construir uma base financeira sólida.
Seja paciente e persistente. Cada passo dado é um avanço rumo a uma vida financeira mais equilibrada e segura.